Vivemos tempos de incertezas, em condições impostas e inesperadas. Ninguém, por mais argumentativo ou especulativo que queira parecer, poderá adivinhar como, quando, e de que modo vamos voltar à “normalidade” que tanto estávamos habituados – a tal dita rotina. Considerando esta realidade, percebemos que os nossos colaboradores, melhor, todos nós, gestores e decisores, inclusivamente, vivemos um período de desconfiança. E por mais notícias, dados, prazos, estudos ou previsões, esta mesma insegurança não corresponde a aprendizagens anteriores e predefinições.
Carateriza-se pelo total e completo desconhecimento das consequências ou exigências que nos esperam enquanto profissionais e indivíduos. Com impactos diferenciados por setor, atravessamos uma experiência global comum a todos, compreendendo que temos o direito e o dever de, estando sozinhos, ultrapassarmos juntos, esta realidade indesejada. Já no contexto laboral é imperativo invocar, portanto, os três pilares de eficiência: confiança, motivação e comunicação. No pilar da confiança, tranquilizar e esclarecer o colaborador com uma visão de futuro, mesmo que a curto prazo, disponibilizar toda a informação necessária para assegurar a segurança nas ações ou reações possíveis para combater os desafios impostos. Salvaguardar espaço para a autorreflexão do colaborador, criando a ponte para um call to action através de perguntas livres e respostas sem julgamento associado.
Todos querem saber: “Como será num futuro próximo?”, “Quais as novas formas de trabalhar?”, “Como será voltar ao escritório?”, ”Terei emprego?”. Perguntas que todos compreendemos. Não temos propriamente a resposta mas temos a transparência da mesma, o que condicionará a motivação individual e o modo como o colaborador desempenhará a sua função nos próximos tempos. Garantir um contacto constante, mesmo que distante fisicamente, assegura a comunicação e a presença da entidade empregadora no quotidiano do colaborador. Vai torná-lo mais eficiente e este vai sentir-se parte da solução para resolver o seu e o problema que todos vivemos.
Construir um plano de comunicação, de ação e de tarefas é primordial para a reorganização das nossas equipas/colaboradores em teletrabalho. Permite novas realidades laborais, novos horários, um envolvimento diferente, considerando a constante presença familiar ou tarefas domésticas associadas ao seu confinamento. E provavelmente, mais que nunca, ter uma preocupação genuína no bem-estar e saúde de cada colaborador.
Foi nesta perspetiva que o Holmes Place construiu um plano de Corporate Wellness – #Holmesathome e disponibilizou-o às suas empresas parceiras. Um timetable diário variado com atividades, workshops, aulas de grupo, meditação, receitas e muito mais. Com diferentes horários, começa pelas 7h00 com quatro a seis atividades em direto diariamente no Facebook. Permite ainda a visualização posterior a qualquer hora no canal do Youtube. Para conseguir auxiliar as empresas na procura de soluções de bem-estar mais personalizadas para os seus colaboradores, dentro do mesmo programa, o Holmes Place disponibilizou ainda a oferta de um plano de treino. Para casos mais específicos de colaboradores lesionados, em recuperação ou com uma preocupação em ergonomia no teletrabalho, disponibilizamos também uma sessão online com um fisioterapeuta.
É tempo de ficar em casa mas é importante continuar a manter e estimular um estilo de vida saudável junto dos seus e da sua empresa. Lembrar que o exercício físico contribui para o bem-estar físico e emocional. Foi a pensar neste equilíbrio, entre corpo e mente que desenvolvemos as diferentes atividades. Aproveite, mantenha uma rotina ativa, junto dos seus colaboradores mesmo estando em casa.
Por Bruno Nunes, Wellness Corporate manager do Holmes Place Portugal
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