Existem vários fatores que influenciam o sucesso de uma amizade. A regularidade das conversas, ao que tudo indica, é o ponto mais importante para as amizades dos portugueses: cerca de nove em cada 10 afirmam interagir com os seus amigos semanalmente ou todos dias, geralmente por meio de mensagens em apps como o Whatsapp e o Telegram (82,7%).
O digital divide espaço com os encontros presenciais, que seguem como os preferidos de 61,1% para matar a saudade dos amigos.
Estes dados surgem a propósito do Dia Mundial da Amizade, celebrado ontem, a 30 de julho, num inquérito realizado pela Preply durante os dias 2 e 3 de julho. Foram questionados cerca de 500 portugueses conectados à internet, que revelaram aspetos das suas amizades, tais como os assuntos e apelidos favoritos, as características mais importantes para o sucesso de um vínculo e os principais motivos para dar fim a esse tipo de relação.
Trabalho e lazer: os temas favoritos para se conversar com um amigo
Os temas mais comuns nas conversas entre amigos passam por questões profissionais (63,6%), memes (50,7%) e indicações de filmes, livros e séries (61,8%).
Tão variados quanto os temas mais presentes nestas conversas são os famosos apelidos e abreviações para se referir a um amigo — “migo”, “mano”, “malta” e “bro” são os mais comuns de acordo com os inquiridos.
Ambiente profissional é onde se fazem novas amizades
Quem pensa que o ambiente profissional não é um bom lugar para criar amizades não poderia estar mais enganado: para 61,8% dos inquiridos, este é, na realidade, o local onde mais tendem a fazer amigos hoje em dia, ao lado dos eventos sociais (42,9%) e bares e festas (29,2%).
Espaços desportivos (22%), a internet (25,8%) e o ginásio (15,7%) foram também mencionados como locais propícios para criar novos vínculos.
Despreocupados com o lugar, o que vai ditar o sucesso da amizade é, segundo os inquiridos, as características e valores que a sustentarão ao longo do tempo, entre os quais se destacariam a honestidade (84,7%), respeito (70,3%), lealdade (65,1%), bom humor (60%) e confidencialidade (43,8%).
Traição, desconfiança, distanciamento: e quando a amizade chega ao fim?
As experiências dos portugueses relacionadas com o fim das amizades variam bastante. Para 55,7%, o motivo número um que os faria dizer adeus a um amigo seria uma traição, bem como comportamentos semelhantes, como a falta de confiança (55%) e inveja (32,5%).
Isso não significa que os inquiridos associem o final de uma amizade apenas a atitudes nocivas, como mostra o estudo. Para quatro em cada 10 inquiridos, o fim torna-se apenas uma consequência do distanciamento natural entre duas pessoas (48,3%), seja devido à falta de tempo ou priorização (16,4%), diferenças de valores ou interesses diferentes (21,3%).
Consulte o estudo completo aqui.