Future PWIT é a nova iniciativa da Portuguese Women in Tech, em parceria com a E-REDES, que vai inspirar milhares de jovens portugueses, dos 10 aos 18 anos, em 800 agrupamentos escolares, a seguir uma carreira tecnológica e com isso alcançar, em 10 anos, um maior equilíbrio de géneros no setor.
Segundo dados do Eurostat, em Portugal, apenas 14,4% dos profissionais na área de Tecnologias de Informação é mulher, número que está abaixo da média europeia. Também de acordo com o Global Gender Gap Report 2020, do Fórum Económico Mundial, o fosso económico entre homens e mulheres tem aumentado, sendo uma das causas o número reduzido de mulheres que ocupa posições em tecnologia, área que tem assistido a um crescimento substancial.
Para fazer face a este desequilíbrio de género, a comunidade Portuguese Women in Tech (PWIT), em parceria com a E-REDES, lança a Future PWIT que abrange todo o território nacional, com a disponibilização de um programa de conteúdos para professores e orientadores do segundo e terceiro ciclos, assim como do ensino secundário. O Programa dá acesso a ferramentas de trabalho para serem utilizadas em contexto de sala de aula, incluindo material inspiracional e exercícios práticos.
Um dos fatores que tem um papel importante na atração de mais mulheres para a tecnologia é a existência de modelos que sirvam como exemplo, a Future PWIT irá promover histórias de sucesso, com vídeos de entrevistas a mulheres com diferentes perfis e experiências que têm tido um percurso distinto na área em Portugal, tais como, entre outras, Liliana Ferreira, Diretora Geral da Fraunhofer Portugal, Verónica Orvalho, Fundadora e CEO da MyDidimo e Margarida Henriques, Business Unit Director na E-REDES.
Para além de atrair jovens mulheres (mas também homens) para a área da tecnologia, a iniciativa tem como objetivo capacitar adultos responsáveis e promover a discussão no geral. Alcançar, em 10 anos, um maior equilíbrio de género no setor tecnológico é um dos grandes objetivos propostos.
“Com a Future PWIT, pretendemos inspirar jovens por todo o país com ferramentas diversas e histórias de quem escolheu a tecnologia como carreira. Se esta iniciativa fizer com que um número significativo de alunas e alunos equacionem esta área para o seu futuro laboral, o nosso objetivo estará, em parte, cumprido.”, refere Inês Santos Silva, cofundadora da comunidade Portuguese Women in Tech.
“Esta iniciativa insere-se no compromisso de promoção de medidas que fomentam a diversidade de género e reflete a constante preocupação da E-REDES em incorporar, na sua estratégia de gestão, princípios de igualdade. Integrar mais mulheres nas equipas e na liderança contribuirá para o desenvolvimento de uma cultura inclusiva, diversa e socialmente responsável”, afirma José Ferrari Careto, Presidente da E-REDES.