A morte na sequência de demência está a afetar um maior número de pessoas este ano, enquanto os idosos lutam contra a pandemia do coronavírus.
Além das mortes nos EUA causadas diretamente pelo novo coronavírus, mais de 134 200 pessoas morreram de Alzheimer e outras formas de demência desde março. São 13 200 mortes a mais nos EUA causadas por demência do que o esperado, em comparação com os anos anteriores, de acordo com uma análise de dados do jornal The Washington Post.
Os pacientes estão a morrer de demência em taxas mais altas por causa das medidas de isolamento que resultam da pandemia de coronavírus. Pessoas com mais de 65 anos foram encorajadas pelas autoridades de saúde desde o início a se isolarem por causa da sua vulnerabilidade ao vírus. Nos últimos meses, os médicos relataram um aumento das infeções pulmonares, depressão e fragilidade súbita em pacientes que estavam estáveis há anos segundo aquele jornal.
A estimulação mental e física estão entre as poucas coisas que podem ajudar a diminuir os efeitos da demência nos pacientes. Embora as pessoas que vivem em lares de idosos constituam uma pequena parte da população, elas são responsáveis por cerca de 40% das mortes nos EUA por COVID-19.