Imagine um círculo organizado de beatas, não das que rezam, mas das que se acendem, apagam e são lançadas sem destino. Imagine também esse mesmo tipo de beata apagada sobre uma concha no areal, tal obra de Botticelli “O nascimento de Vénus”. São precisamente estas as obras de arte “Stonehenge” e “O Nascimento da Parvoíce” que, entre muitas outras demonstrações de negligência humana, podem ser encontradas no Museu da Beata, uma galeria virtual presente no Instagram da marca de cinzeiro portáteis Maria Beata.
A campanha provocativa é assinada pela agência de Brand Culturing LOLA NORMAJEAN, e vem ironizar a “criatividade” dos que abandonam as beatas nos lugares mais insólitos, com a mecânica de encontrar beatas que relembrem monumentos ou obras de arte, identifica-las com placas, tal peças de museu, e limpá-las, numa espécie de “exposição criada para desaparecer”, afirma Leandro Alvarez, Chief Creative Officer da LOLA NORMAJEAN.
A missão consiste em relembrar o impacto que as más ações humanas têm no ambiente, e consciencializar a respeito da maior fonte de lixo dos oceanos. As pessoas são também convidadas a ser “curadores de arte” deste museu, podendo submeter as suas descobertas no perfil oficial da marca e, por fim, limpando-as. Quanto maior for a participação, mais limpas serão as ruas de Portugal e, em consequência, os oceanos.
“Ao transformar cada pessoa numa espécie de ‘curador de arte’, fazemos também com que se unam a uma task-force que visa solucionar um problema de dimensões globais”, afirmou o Chief Creative Officer. Lembre-se que existe sempre forma de contribuir para um mundo melhor. Descarte corretamente as beatas, e seja consciente. Este mundo é, também, a casa você vive.