As empresas portuguesas estão a falhar na resposta às necessidades de bem-estar dos seus colaboradores, com impactos diretos na motivação, retenção e saúde mental. A conclusão é do Wellbeing Compass 2025, estudo conduzido pelo Urban Sports Club, que analisou a perceção de bem-estar em cinco países europeus: Portugal, Espanha, França, Alemanha e Países Baixos.
Apesar da crescente atenção ao tema no espaço europeu, Portugal surge abaixo da média em quase todos os indicadores avaliados. Os dados revelam um cenário particularmente preocupante:
– 37% dos trabalhadores dizem não ter acesso a qualquer iniciativa de bem-estar (face a 28% da média europeia);
– 47% não contam com qualquer tipo de apoio para a saúde mental no trabalho – o pior resultado entre os cinco países;
– 51% indicam ausência total de ações focadas no bem-estar espiritual.
A falta de apoio sentido é transversal, refletindo uma desconexão clara entre as expectativas dos trabalhadores e as práticas das empresas. Para quase metade dos inquiridos portugueses (49%), a segurança financeira – através de salários justos e estabilidade contratual – é o fator com maior impacto no bem-estar. Seguem-se o desejo de maior flexibilidade (39%) e o acesso a oportunidades reais de formação e desenvolvimento profissional (38%).
«Os dados deixam claro que o bem-estar deve ser tratado como um sistema interligado, não como um conjunto de medidas avulsas”, afirma Francisco Tomé, Growth Manager do Urban Sports Club em Portugal. “As empresas que adotarem uma abordagem holística – combinando saúde mental, equilíbrio pessoal, segurança financeira e atividade física – vão ganhar uma vantagem competitiva real na atração e retenção de talento.»
Bem-estar como bússola para o futuro do trabalho
Num momento de reinvenção do mercado de trabalho, em que os colaboradores exigem mais das organizações, o Wellbeing Compass assume-se como uma ferramenta estratégica. Com base em 5.000 respostas recolhidas nos cinco países analisados, o estudo oferece uma visão abrangente do bem-estar no trabalho, cruzando dimensões físicas, mentais, sociais, espirituais, profissionais e financeiras.
Mais do que um retrato estatístico, o estudo propõe-se como ponto de partida para repensar políticas empresariais e práticas de gestão de pessoas. “É uma bússola para líderes e equipas de RH que pretendam alinhar-se com as reais expectativas do talento atual”, resume Francisco Tomé.
Urban Sports Club: um aliado estratégico no bem-estar corporativo
Com uma rede de mais de 10.000 parceiros desportivos na Europa e mais de 50 modalidades disponíveis, o Urban Sports Club oferece uma solução flexível para empresas que querem integrar o bem-estar nas suas estratégias de gestão de talento.
Através da sua oferta corporativa, as empresas podem disponibilizar aos colaboradores subscrições que abrangem atividades físicas, online ou presenciais, individuais ou em grupo – cobrindo as principais dimensões do bem-estar físico, mental e social.
Ao basear as suas propostas em dados concretos e necessidades reais, o Urban Sports Club posiciona-se como parceiro para organizações que valorizam uma cultura centrada nas pessoas e que compreendem que o bem-estar não é um luxo – é um imperativo estratégico.