Human Leadership: Reset, Rebirth and Reinvent Ourselves é o grande tema da revista Líder n.º 22. A edição já está disponível nas bancas (incluindo livrarias, Fnac e Bertrand) e em formato digital.
A capa, com assinatura da FCB Lisboa, retrata o líder de hoje como um escultor de almas. “De todas as clássicas histórias de amor impossíveis, a que envolve Pigmalião e Galateia é uma das mais incríveis. No fundo, o líder do presente é um Pigmalião de si mesmo. Um escultor que precisa cortar na própria alma, na própria pele uma série de conceitos, atitudes, axiomas que deixaram de ter valor. O líder do agora quer ser uma Galateia, perfeita e utópica, tão impossível de alcançar quanto necessária de ser perseguida”, explica Edson Athayde (CEO e Diretor Criativo da FCB Lisboa).
Na rubrica Líderes em Destaque: Margarida Couto (Presidente da Direção do GRACE, em representação da VdA) e Luís Portela (Presidente da Fundação Bial) deixam-nos o seu olhar sobre a espiritualidade e as suas múltiplas formas.
A Entrevista de Abertura é a Oded Galor (autor da Jornada da Humanidade – As Origens da Riqueza e da Desigualdade, editora Lua de Papel), o grande estudioso de dois dos mais fundamentais mistérios que envolvem a evolução das sociedades humanas desde o surgimento do Homo Sapiens em África há 300 mil anos. Nesta entrevista à Líder, o pensador israelita prevê um futuro bem mais risonho das arengas habituais.
Para aprofundarmos o tema Human Leadership: Reset, Rebirth and Reinvent Ourselves optámos por analisá-lo em seis dimensões: População; Longevidade; Educação; Pobreza; Diversidade & Inclusão e Direitos Humanos. Estas foram as lentes escolhidas, as que nos pareceram as mais indicadas para ver, além do óbvio, o que se está a passar no Mundo. Exercícios de pensamento que talvez nos ajudem a entender melhor a Humanidade e a criar o impulso necessário para agir e mudar o nosso mundo e um pouco dos mundos à nossa volta. Afinal, estamos todos a aprender.
Na População partilhamos dois textos. O primeiro pretende fazer um enquadramento ao tema (além dos números). A População não se fixa no tempo e no espaço, vai adquirindo novas configurações. Mas a Demografia, ao contrário de outras disciplinas, possui uma certa inevitabilidade. A família humana é hoje a maior de todos os tempos. 8 mil milhões são números de vidas que trazem infinitas possibilidades ao Mundo. Seremos demasiadas pessoas no Planeta? Seremos poucas? Está a população a crescer rápido ou excessivamente devagar? Há algum número ideal? E o que é que os Estados podem e devem fazer para criar um Mundo de oportunidades para todos? Estará, a Humanidade, a saber fazer as perguntas certas?
E uma análise articulada e bem apetrechada de Paulo Machado (Sociólogo e Presidente da Associação Portuguesa de Demografia) sobre “Portugal Demográfico: Que Futuro?”.
Por seu lado, o tema da Longevidade é um tsunami que se avizinha e está a provocar ondas nos governos, empresas, sociedades e vida quotidiana. Até que idade pode viver um ser humano? Será cada vez mais normal chegar aos 100 anos? Estamos preparados para viver tanto tempo? Como devemos planear a vida cada vez mais longa? Temos de mudar a forma como pensamos a idade. Porque entendemos mal o envelhecimento, achamos que é automático, definido e que não podemos fazer nada. Mas na verdade podemos influenciar a forma como envelhecemos.
Sibila Marques (Psicóloga Social e especialista em Idadismo), deixa-nos a sua perspetiva sobre a importância de se criar um Chief Longevity Officer.
Catarina B. Rodrigues (Co-Diretora da Pós-Graduação em Psicogerontologia do ISPA – Instituto Universitário) escreve-nos um ensaio sobre “Por Mais Anos Vividos: A Experiência da Longevidade com autoestima”.
Isabel Viegas (CPO da Semapa, Docente na Católica Lisbon e co-fundadora da dNOVO) partilha o seu olhar no texto “Aos 75 anos passo para a semana de 4 dias”.
Outro tema determinante é a Educação, enquanto semente do pensamento crítico e raiz de grandes mudanças. No texto de enquadramento escrevemos sobre a raiz da Universidade, mas também sobre o início da democratização do ensino que pôs fim ao elitismo da educação no Mundo ocidental. E as muitas batalhas travadas para o sucesso da Educação e mais ainda as perguntas, algumas sem resposta definitiva. Qual deve ser o papel da escola? O valor dos jovens é medido pelas notas? Serão elas a garantia para uma vida bem-sucedida? A Educação deve ser relevante, envolvente e divertida? O futuro da Educação deve estar ao longo da vida? As escolas devem manter-se espaços tradicionais ou devem adaptar-se a novos modelos? E qual o papel da tecnologia na Academia? E ainda o nascimento de algumas novas linhas de ensino e as principais conclusões do relatório “Estado da Nação”, da Fundação José Neves.
Neste ângulo, temos Joana Rato (Professora Auxiliar no Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa e autora do ensaio Mente, Cérebro e Educação, da Fundação Francisco Manuel dos Santos) sobre “De Que Professores Precisamos? Segundo as (Neuro)Ciências Cognitivas”.
Paulo Guinote (Professor do Ensino Básico, autor de Educação e Liberdade de Escolha, da Fundação Francisco Manuel dos Santos) discorre sobre “Por uma Reinvenção das Lideranças em Educação”.
Henrique Lopes (Director of the Centre for Global Health na NOVA IMS, Perito em Educação para a Saúde na UNESCO e na OMS, Membro do board do Comité Mundial de Aprendizagens ao Longo da Vida) escreve sobre “Que Papel para a Aprendizagem ao Longo da Vida?”.
Nelson Ribeiro (Diretor da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa e Investigador afiliado do International Panel on the Information Environment (IPIE)) com o artigo “Combater a Desinformação na Era da Inteligência Artificial”.
Tim Vieira (Fundador da Brave Generation Academy) com o texto “Saber Enfrentar o Mundo e Fazer a Diferença”.
Outro aspeto crucial é o ângulo da Pobreza. Aliás erradicá-la no Mundo até 2030, é o primeiro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. No enquadramento explicamos o status quo da Pobreza. Seguido de um retrato socioeconómico fundamentado no relatório “Portugal, Balanço Social 2022”, assinado por Bruno P. Carvalho (Universidade Carlos III de Madrid e ECARES-Université Libre de Bruxelles), Miguel Fonseca (Nova School of Business and Economics) e Susana Peralta (Nova School of Business and Economics).
“O Ciclo da Pobreza: Como Sair da Armadilha”, com uma entrevista a Maria de Belém Roseira, Política e Presidente do júri do Prémio Maria José Nogueira Pinto.
Maria Joaquina Madeira (Vice-presidente da EAPN Portugal) traz-nos o texto “A Defesa de uma Sociedade Livre de Pobreza”.
Já a Diversidade & Inclusão é tida como uma bandeira “hasteada” por cada vez mais pessoas e empresas, seja sobre a orientação sexual, a identidade e expressão de género, as caraterísticas sexuais, ou mesmo sobre a religião, idade, raça, etnia, nacionalidade ou grau de deficiência. Afinal, falamos apenas da natureza humana. As últimas décadas têm sido cruciais na luta LGBTQIA+, ainda que a história moderna esteja repleta de fobias em todas as partes do Mundo.
Helena Ferro de Gouveia (Analista de Assuntos Internacionais) escreve sobre “Lideranças Inclusivas: Trazer o Humano de Volta”.
“Checklist para evitar o pinkwashing. E um breve plano de ação para ser LGBTfriendly credível”. Um excerto do livro Gayme Changer – Como a Comunidade LGBT+e os seus aliados estão a mudar a Economia Mundial, da autoria Jens Schadendorf, publicado com a autorização da Alêtheia Editores.
E há ainda espaço para celebrar os 75 anos da Carta dos Direitos Humanos, por António Ferrari (Assessor de Comunicação para Portugal do Centro Regional de Informação das Nações Unidas para a Europa Ocidental (UNRIC)).
A nova rubrica “Os Futuristas” mostra o olhar de um grupo de pensadores estratégicos sobre o futuro – o que já existe, mas que ainda não conhecemos. Mais quatro ideias, assinadas pelos Futuristas: Marco Espinheira (Diretor Executivo de Angariação de Fundos e Responsável de Corporate Relations e Public Affairs, na Nova SBE), Diana Carvalhido (Partner e Diretora Criativa na Ivity), Gonçalo Perdigão (Partner e Diretor Geral da Algorithm G) e Luísa Lopes (Neurocientista e Coordenadora da Equipa de Investigação no Instituto de Medicina Molecular).
Na Leading Opinion partilhamos as opiniões de Arménio Rego (LEAD.Lab e Católica Porto Business School) “A Diversidade e Seus Diferentes Tons”; de Fernando Rodrigues (Managing Director na Axians Portugal) em “E depois da “espuma dos dias”?”; Rute Ferreira (Head of Digital Learning eXperience no ISQe) com “As Pessoas estão (finalmente) no epicentro do discurso”; Rui Minhós (Diretor de Assuntos Institucionais da Tabaqueira) com “Ganhar o futuro, garantindo investimento transformador, com propósito”; e Pedro Vieira (Diretor de Marketing da Zome) “Reinventemo-nos”.
A fechar a edição da Líder dois dossiers especiais. Leading People com o tema “O Tempo e o Trabalho: Uma Gestão Difícil, mas não Impossível”, inclui uma entrevista a Tiago Forjaz, fundador da The Epic Talent Society, onde fomos conhecer uma consultora estratégica de Gestão de Talento que faz recrutamento de funções de fronteira para o futuro, mas não é só uma empresa de Recrutamento.
“Está na hora da área de Recursos Humanos se regenerar?”. Foi a pergunta lançada a Catarina Tendeiro (HR Senior Director Portugal & Global Functions da Hovione), Eric Teixeira (Diretor Corporativo do Grupo ETE), Joana Queiroz Ribeiro (People and Organizations Director da Fidelidade), e Sílvia Nunes (Diretora Senior da Michael Page).
O ensaio de Pedro Gomes (Coordenador da experiência-piloto da semana de quatro dias, organizada pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e autor do livro Sexta-Feira é o Novo Sábado, da Relógio D’Água) sobre “Os líderes da semana de quatro dias”.
Ainda neste dossier, pode-se ler a crónica “A competição global pelo Talento” de Paulo Magro da Luz (CEO do Grupo Egor); a crónica “Aqui há talento!” de Eduardo Marques Lopes (Diretor de Marketing e Comunicação na Multipessoal) e a crónica “Como motivar e envolver os colaboradores?” de Filipa Martins (CEO da Edenred Portugal)
E, a fechar, o dossier Leading Tech dedicado ao tema Management Tech Solutions. Renascer do Caos – a Tecnologia na moldagem de uma nova Humanidade, qual o caminho certo? As respostas vêm de Maria Antónia Saldanha (Country Manager da Mastercard Portugal), Miguel Almeida (General Manager na Cisco Portugal), Patrícia Raquel Alves (Head of Digital Industries Information Technology Expert Hub na Siemens Portugal), e Sandra Fazenda Almeida (Diretora Executiva da APDC).
E a crónica “O Jogo da Imitação”, de Vânia Guerreiro (Diretora de Marca e Comunicação na iServices).
As escolhas de livros por Miguel Pina e Cunha não poderiam faltar, bem como as sugestões de leitura e de eventos, escolhidos pela redação da Líder.
Na secção Leading Cars: Mercedes lança o Classe S mais potente de sempre. E espaço ainda para o Leading Life no Aqua Village Health Resort & Spa: Um Retiro de 5* mesmo em cima do rio Alva.
Líder é a revista da Tema Central. É uma publicação, com quatro edições por ano, de ensaios, crítica, investigação e reflexão, que aborda todas as áreas da liderança.
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