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«Se estamos a falar, não estamos a ouvir»: o valor do silêncio para Luís Rodrigues (TAP)

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8 Janeiro, 2025 | 6 minutos de leitura

O silêncio pode ser muitas coisas. As duas relevantes para mim são o ser um fim em si mesmo e ser uma ferramenta de gestão. Deixemos a primeira de fora neste texto para nos concentrarmos na segunda. Enquanto ferramenta de gestão, o silêncio permite-me pelo menos considerar três implicações: 

primeiro, estar disponível para ouvir e aprender com aquilo que os outros trazem para as discussões;  

segundo, providenciar a base de segurança psicológica para aqueles que à minha volta quiserem contribuir;  

terceiro, permitir-me pensar sobre os meus próprios pensamentos. 

Comecemos… pelo princípio!  

No tempo dos meus pais, e no tempo em que eu era jovem, o mundo era diferente. Em várias dimensões. Uma totalmente relevante é que antes poucos sabiam muito e muitos sabiam pouco. O subir a escadaria profissional era mais determinada pelo conhecimento que se adquiria nas escolas e nas empresas e pela assertividade com que se demonstrava esse conhecimento. Conhecimento que não estava ao alcance de muitos. A informação disponível era limitada e muita tinha um custo que muitos não podiam suportar. Hoje, o mundo mudou. Hoje, muitos sabem muito e poucos sabem pouco (ou pelo menos, as condições existem que tornam isso possível). A informação é abundante e praticamente grátis, exigindo essencialmente triagem e espírito ,crítico. Por isso, pensar que a escadaria profissional se faz da mesma forma é um erro tremendo. O mundo, a sociedade, as empresas, são demasiado complexas para que ninguém consiga ter a capacidade de dominar todos os temas relevantes para a tomada de decisão. 

Confesso-me incapaz de multi-tarefa (“multitasking”). Resisto a fazer mais que uma coisa ao mesmo tempo. Se estamos a falar, não estamos a ouvir. Se não estamos a ouvir, não estamos a aprender. Lembro-me da primeira vez que tomei consciência disso. Há muitos anos, no início da minha carreira, deparei-me com um desafio profissional que não conseguia resolver. Eu era um jovem ambicioso, bem preparado, com uma licenciatura e um mestrado numa das melhores universidades do país e a trabalhar numa multinacional de grande prestígio. Isso não parecia suficiente para resolver o meu problema. 

Uma noite, num jantar com amigos e a mãe de um deles, simpática senhora de meia-idade e com formação escolar limitada ao antigo 9º ano, em desabafo, partilhei o meu problema. A senhora olhou para mim com um ar meio condescendente, meio surpreendida, e deu-me a solução para o desafio que me atormentava. Afinal não era preciso ser altamente instruído e profissional de destaque. Bastou a disponibilidade para ouvir. Bastou outra perspetiva. 

O que me leva ao segundo fator. O silêncio, a atenção dedicada ao outro em vez de capturada pelo telemóvel, entre outras distrações, providencia a base da segurança psicológica que permite aos outros exprimirem-se. Qualquer gestor ou individuo com responsabilidade que estiver concentrado em si próprio, em parecer “erudito” perante a sua audiência, seja o tamanho da mesma de 1 ou 1000, não vai conseguir ouvir o que o outro tem para lhe ensinar. E o silêncio do ouvinte é um dos instrumentos que permite isso, necessário ainda que não suficiente. Na realidade, sou cauteloso com as audiências onde sou o mais “graduado”. É fundamental um cuidado adicional para assegurar que há condições para a partilha honesta e voluntária. Sem recriminações. Não há pior do que estar a caminhar para o abismo e ninguém nos avisar. 

O terceiro benefício do silêncio é ter condições para pensar sobre os meus próprios pensamentos. Sempre pratiquei este exercício. Mas só tomei contacto com a expressão depois de ler a obra base do trabalho do recentemente falecido Daniel Kahneman, o primeiro psicólogo a receber o Prémio Nobel da Economia. Pensar sobre os meus próprios pensamentos torna-me o maior crítico, construtivo, de mim próprio. Todos nós temos reações intuitivas sobre qualquer coisa com que estejamos a lidar. Depois há várias categorias de reação. Há os que verbalizam imediatamente o que pensaram. Às vezes tão rapidamente que lhes dizemos “pensa antes de falar”. Outros, os que confirmam o seu próprio pensamento e se congratulam interiormente por isso. E depois há os que aprenderam a questionar a sua intuição e se perguntam “o que é que eu não estou a ver?” ou “deixa-me pensar nisto do ângulo oposto”. Tento fazer parte desta equipa, mas ninguém é exclusivamente membro de um só grupo. Todos nós temos as três faces. Mas todos nós pertencemos mais intensamente a uma delas. E nada disto é automático. Dá trabalho e é fundamental ter a autoconsciência do tema. Depois é praticar o silêncio suficiente que dê oportunidade aos outros e a nós próprios de nos ouvirmos. Precisamos de mais disso! 

Nunca tanto como agora a máxima “o silêncio vale ouro” se mostra relevante. Aliás, o silêncio, tal como o ouro, seguem uma regra básica da economia – quanto mais escasso tendencialmente mais valioso. O silêncio é escasso porque o tempo e o éter têm sido cada vez mais ocupados por um ruído interminável. 

De facto, é cada vez mais difícil encontrar um momento de silêncio. E isso também gera um círculo vicioso. Tenho observado muita gente que tem dificuldade em fazer-se ouvir e como resposta instintiva tenta falar cada vez mais e mais alto. Nunca percebi por exemplo porque é que os nossos líderes, deputados na Assembleia da República, tendem a falar permanentemente alto, quando não aos gritos. Isso gera obviamente uma resposta de menor qualidade. Porque em reação a alguém que grita connosco, ou ficamos intimidados, calados e não contribuímos, ou nos defendemos e respondemos da mesma maneira, gritando também. É impossível haver qualidade do resultado da discussão desta forma. E nós precisamos definitivamente de melhorar a qualidade das nossas discussões. A primeira regra é saber quando estar calado. 

 

Este artigo foi publicado na edição nº 28 da revista Líder, sob o tema Silêncio. Subscreva a Revista Líder aqui.

Luís Rodrigues,
CEO da TAP

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