As pequenas e médias empresas em Portugal acabam de ganhar um novo aliado na luta diária pela liquidez. A Sage e a Caixa Geral de Depósitos (CGD) anunciaram esta terça-feira uma parceria que promete simplificar — e acelerar — o acesso ao financiamento. A solução? Uma funcionalidade integrada na plataforma Sage 50 que permite aos clientes da CGD aceder a crédito e financiar faturas não vencidas diretamente no software de faturação, sem papelada, sem saltos entre plataformas e com dinheiro disponível em 24 horas úteis.
Num país onde o atraso nos pagamentos ainda é regra e o acesso a capital de curto prazo continua a travar o crescimento de muitos negócios, a aliança entre tecnologia e banca quer mudar o jogo — reduzindo a burocracia, acelerando processos e garantindo às PME o essencial: tempo, dinheiro e previsibilidade.
Crédito na hora, sem sair do ecrã
A funcionalidade já está disponível para utilizadores das soluções Sage 50 Faturação e Sage 50 Loja. O processo é simples: simular valores, consultar condições, submeter o pedido — tudo dentro do próprio ambiente da Sage. Uma vez validado, o financiamento é disponibilizado em apenas 24 horas (dias úteis), permitindo às empresas ganhar margem de manobra para cobrir despesas, investir ou apenas manter a respiração quando os pagamentos teimam em não chegar.
Hugo Oliveira, Partner & Ecosystem Director da Sage Ibéria, sublinha o impacto direto na vida das empresas: «Esta colaboração com a Caixa Geral de Depósitos permite aos nossos clientes aceder a financiamento de faturas de forma totalmente integrada na plataforma. É uma experiência sem fricção, que ajuda a melhorar o fluxo de caixa e liberta os empresários para o que mais importa: fazer crescer o negócio. Estamos muito entusiasmados com o potencial desta parceria para o tecido empresarial português.»
Tecnologia e banca ao serviço da economia real
Ao integrar o acesso a crédito diretamente nas ferramentas que os empresários já usam no dia a dia, a parceria entre a Sage e a CGD oferece uma alternativa prática ao financiamento tradicional — mais ágil, mais transparente e ajustada ao ritmo real das PME.
Menos papel, menos espera, mais liquidez. Em tempos de incerteza, pode ser o empurrão que faltava para muitas empresas voltarem a acelerar.