Formação e transformação. Não é só uma rima bem-feita — estas palavras são a chave para a evolução de qualquer organização que queira estar na crista da onda. E vamos ser honestos: quem é que quer ficar para trás? A formação permite-nos revisitar o que já sabemos, mas é, também, e acima de tudo, o passaporte para o imenso campo do novo (território por excelência da aprendizagem), para nos catapultar para o futuro, mergulhando nas tendências que estão a mudar o nosso setor. Se a recente aplicação das verbas do Fundo de Compensação do Trabalho em ações formativas nos diz algo, é que as empresas estão finalmente a acordar para a importância de investir no desenvolvimento contínuo.
Mas onde é que está a magia? É na capacidade de antecipar, de prever os conceitos emergentes em Learning & Development (L&D), de não ter medo de os abraçar. As empresas precisam de abrir bem os olhos e afiar a visão para perceber onde têm de afinar as suas equipas e como; porque, se não o fizerem, arriscam-se a ficar fora de jogo. A liderança é o primeiro passo: liderar já não é só estar à frente, é ser capaz de guiar numa era em que o trabalho remoto e as equipas híbridas são o novo normal. É preciso mais do que um bom discurso — é necessário um pensamento estratégico, saber gerir riscos e, acima de tudo, ser flexível.
E por falar em flexibilidade, é urgente colocar o foco nos hard skills e soft skills. Sim, as competências técnicas são fundamentais, especialmente quando falamos de áreas que exigem upskilling contínuo, como a tecnologia. Mas não podemos esquecer as soft skills que diferenciam os bons líderes dos restantes: comunicação eficaz, inteligência emocional, adaptabilidade e resiliência. Isto não é só um bónus — é o que separa os líderes que inspiram daqueles que apenas gerem.
No entanto, nada disso faz sentido se não abraçarmos o digital. Fugir dele? Nem pensar! As tecnologias emergentes, como a Inteligência Artificial e a cibersegurança, não são o bicho-papão. São ferramentas poderosíssimas que, se bem aplicadas, podem transformar um negócio e levar a experiência do cliente para outro nível. Por falar em clientes, eles são o centro do universo empresarial. Para os conquistar e manter, é essencial ouvir, ser empático e dominar as ferramentas CRM, que são o segredo para relações duradouras.
E, claro, não podemos ignorar a sustentabilidade. Não basta falar, é preciso agir. Incorporar práticas de Responsabilidade Social Corporativa (RSC) não é só uma questão de ética, é uma estratégia de negócio inteligente. Monitorizar, ajustar e melhorar devem ser palavras de ordem. E, para completar este arsenal de competências essenciais, é imperativo dominar a gestão de projetos e metodologias ágeis, como Scrum e user-centric, que são a chave para a inovação e eficiência.
A verdade é que estas competências são a base sobre a qual se constrói uma liderança de sucesso. Podem não ser uma novidade, mas são um lembrete poderoso de que, na dança do mercado, quem não acompanha o ritmo, acaba por tropeçar. Portanto, está na hora de arregaçar as mangas e liderar com energia, visão e, claro, um toque de irreverência!