Num cenário económico volátil, em que as empresas enfrentam uma pressão crescente para otimizar custos, a capacidade de equilibrar eficiência e inovação torna-se um fator decisivo de competitividade.
A importância deste equilíbrio é também refletida no European Innovation Scoreboard 2025, que mostra que o desempenho da União Europeia em termos de inovação cresceu 12,6 pontos percentuais desde 2018, apesar de uma ligeira descida de 0,4 pontos entre 2024 e 2025. O relatório, publicado no passado mês de julho, destaca áreas como a digitalização, os investimentos em TI, os recursos humanos e a sustentabilidade como motores de competitividade, reforçando que a inovação é essencial para enfrentar os desafios económicos.
Rui Cruz, CEO da Opensoft, sublinha que «a otimização de custos deve ser encarada como uma oportunidade para rever processos, eliminar desperdícios e criar espaço para novas ideias, e não como um travão à mudança. As organizações que conseguem equilibrar eficiência com inovação não só conseguem resistir melhor a períodos de instabilidade, como estão melhor preparadas para crescer a longo prazo». Para a Opensoft, empresa portuguesa de desenvolvimento de soluções tecnológicas, a otimização de custos deve ser entendida como uma estratégia que melhora a utilização de recursos, garante eficiência operacional, a sustentabilidade financeira e o alinhamento com os objetivos do negócio.
Nesse sentido, a organização destaca um conjunto de ações estratégicas para garantir uma gestão mais eficiente dos recursos. São elas:
1. Estabelecer uma estrutura sólida de liderança
Definir políticas claras e apoiar decisões em dados é fundamental para evitar custos desnecessários e manter o controlo dos investimentos em TI;
2. Alinhar custos com os objetivos do negócio
Rever regularmente as despesas e assegurar que cada investimento contribui para resultados concretos, como a produtividade ou a experiência do cliente;
3. Automatizar processos
Identificar tarefas repetitivas, como backups ou monitorização de sistemas, e aplicar soluções de automação que eliminem ineficiências e libertem as equipas para outras atividades;
4. Investir na capacitação interna
Formar as equipas para maximizar o uso das ferramentas tecnológicas, reduzindo a dependência de apoio externo e aumentando a autonomia técnica;
5. Monitorizar custos de forma contínua
Acompanhar gastos em tempo real e definir indicadores de desempenho que permitam avaliar a eficácia das ações implementadas e garantir o alinhamento com os objetivos estratégicos.