O setor bancário está no epicentro de uma transformação que combina tecnologia, sustentabilidade e a experiência do cliente. O sucesso das instituições financeiras não depende apenas da sua capacidade de inovar, mas de o fazer com propósito, proximidade e confiança, três pilares que se tornam determinantes num tempo em que a digitalização acelera e as expectativas dos consumidores evoluem a um ritmo sem precedentes.Os clientes estão mais exigentes, mais informados e procuram soluções simples e eficientes. Esperam por um serviço imediato, transparente e totalmente integrado, independentemente do canal de contacto.
A experiência digital deixou de ser apenas um complemento, para se tornar num fator determinante para qualquer relação.
E, paradoxalmente, quanto mais tecnológica se torna a banca, mais importante se revela não perder a sua dimensão humana.
O sucesso nessa dimensão traduz-se na forma como o cliente sente que as suas necessidades são antecipadas e satisfeitas. A capacidade de potenciar e interpretar todas as interações, de agir com integridade e empatia, é indispensável para estabelecer com os clientes uma relação duradoura e de confiança. A proximidade é o ponto de partida para essa relação. Num contexto de elevada automatização, as relações de confiança serão construídas na capacidade do banco em estar presente – não apenas digitalmente, mas emocionalmente. O cliente quer sentir que é compreendido, e que, se for necessário, tem um interlocutor disponível e uma instituição que o apoia nas várias etapas da sua vida financeira. A personalização tecnológica é fundamental, mas o vínculo emocional e de confiança continua a ser o elemento que transforma o serviço bancário numa verdadeira relação de parceria de vida ou de negócio.
Tecnologia e transformação do sistema bancário
A tecnologia é talvez a face mais visível do processo de transformação do sistema bancário, pelo vasto conjunto de soluções que têm alterado profundamente a forma de pensar, de trabalhar e de estar ao longo das últimas décadas, e a um ritmo mais acelerado nos últimos anos. A inteligência artificial, a análise preditiva e a automatização inteligente permitem aos bancos antecipar necessidades e oferecer soluções personalizadas, simplificando processos e libertando tempo para o que realmente importa: apoiar e aconselhar o cliente nas suas decisões. A eficiência é uma nova expressão, porque se mede, não apenas em sucesso, velocidade e custos, mas também na fluidez da experiência e na segurança das interações. Um banco eficiente é aquele que resolve antes de o cliente pedir, que antecipa em vez de reagir. Que facilita o seu dia a dia.
Contudo, esta crescente digitalização traz consigo novos desafios, e a cibersegurança assume um papel da maior relevância na preservação da confiança nas instituições. A proteção de dados, a prevenção de fraudes e a gestão do risco tecnológico já eram pilares estratégicos e assumem neste contexto de aceleração digital uma importância absolutamente central. A segurança da informação é um prolongamento da fiabilidade do banco.
Num ambiente em que cada transação e cada interação ocorrem num ecossistema digital, as instituições que conseguirem garantir integridade e transparência em todas as operações reforçarão o elo mais importante da relação com o cliente: mais uma vez, a confiança A proximidade, a inovação e a digitalização são, atualmente, condições essenciais para assegurar a confiança e a fidelização dos clientes, mas não são suficientes. A sociedade exige mais: coerência entre o discurso e a prática. Já não basta garantir solidez financeira. Os bancos são chamados a assumir um papel ativo na construção de um futuro sustentável, integrando responsabilidade social e ambiental na sua proposta de valor.
Tal como acontece noutros setores de atividade, a banca passou a ser valorizada tanto pelo seu desempenho económico como pelo seu contributo para uma sociedade mais justa e sustentável. A ética, a transparência e o compromisso com as comunidades deixaram de ser áreas periféricas para se tornarem fatores críticos de diferenciação.
Bankinter Portugal: Inovação com proximidade, tecnologia com confiança
É neste contexto que o Bankinter Portugal tem vindo a afirmar-se ao longo dos últimos 9 anos como um banco que alia com sucesso a inovação à proximidade e a tecnologia à confiança. A nossa estratégia tem sido guiada pela convicção de que o futuro se constrói com base na experiência do cliente, uma experiência que deve ser simples, intuitiva e fiável. Investimos continuamente, com ética e responsabilidade, em plataformas digitais que permitem ao cliente gerir a sua vida financeira de forma autónoma, rápida e segura, assegurando também iniciativas de literacia digital, mas mantemos, em paralelo, uma relação de proximidade que preserva o essencial: o contacto humano e o aconselhamento especializado. Acreditamos que a eficiência tecnológica só tem verdadeiro impacto quando serve para fortalecer relações, agilizar decisões e criar valor duradouro.
Além da inovação digital, o Bankinter tem colocado a sustentabilidade e a ética empresarial no centro da sua atuação. Estamos comprometidos em oferecer soluções de financiamento responsáveis, de poupança e de investimento, promover a literacia financeira e desenvolver produtos que apoiem a transição para uma economia mais verde. O nosso objetivo é ser um parceiro de confiança para famílias e empresas, combinando rigor e flexibilidade, tradição e modernidade, resultados e propósito. Em 2026, a diferenciação da banca continuará presente nas soluções que disponibiliza assim como na experiência que proporciona. A proximidade, a fiabilidade e a eficiência continuarão a ser as medidas mais valorizadas pelos clientes de um banco. E se há uma lição que o futuro nos ensinará, é que a tecnologia é apenas um meio, porque a base de tudo é a confiança.
Este artigo foi publicado na edição nº 32 da revista Líder, cujo tema é ‘Simplificar’. Subscreva a Revista Líder aqui.


