E amplamente reconhecido que os gestores de topo costumam ser reservados em relação aos seus estados internos, desafios e preocupações. O Coaching Executivo desempenhava um papel crucial como um espaço para autorregulação, desenvolvimento de pensamento e ganho de distância na tomada de decisões, e agora é ainda mais procurado pela sua imparcialidade e segurança.
Na verdade, esta atividade profissional surgiu há algumas décadas, com o propósito específico de criar um ambiente seguro e confidencial. Nele, os líderes podem dedicar um tempo de qualidade à exploração de temas relevantes, expressando pensamentos livremente e sendo estimulados nesse processo por um profissional provocador e desafiante. Esse profissional não busca interferir nas decisões, mas sim criar as condições ideais para que os insights surjam.
A imparcialidade do coach, juntamente com o compromisso com a confidencialidade – tanto por sua própria consciência como por exigência de entidades certificadoras, além da importância da preservação da sua reputação no mercado –, torna o Coaching um espaço de reconstrução por excelência.
Nesse ambiente seguro, gerido por um profissional qualificado, sem agenda própria e sem interferência no conteúdo, decisões ou escolhas, gestores de topo e equipas de gestão têm-se reencontrado e formulado as questões para as quais desejam respostas.
Na jornada de reconstrução, é essencial assegurar a sustentabilidade das decisões, escolhas e padrões a serem implementados. O coach colabora com o cliente – individualmente ou em equipa – na identificação, exploração e integração das respostas ou resultados desejados. Pode acontecer que, ao longo do processo de Coaching, o cliente perceba que o que procurava já não faz sentido.
O movimento que ocorre no Coaching, que se assemelha a uma espiral ascendente dinâmica, promove reflexão, evolução e uma perspectiva mais ampla entre as sessões. Parece que, a cada sessão, o gestor de topo emerge comuma clareza que lhe permite ver a si mesmo e ao Mundo com uma nova perspectiva.
Os saltos de maturidade de pensamento – sendo que não há limite para a evolução de maturidade – ocorrem sempre que um profissional aborda a realidade de forma exploratória, descobrindo e criando soluções por si mesmo. Essa capacidade de distanciamento e clareza ocorre de dentro para fora, promovendo avanços significativos como é definido no contexto do desenvolvimento vertical em Harvard.
Para aqueles que nunca tiveram experiências de Coaching Executivo como a descrita aqui, ou que tenham dúvidas quanto ao valor dessa abordagem, e desde que haja disponibilidade, ficarei feliz em oferecer uma sessão experimental. Esta oferta aplica-se especialmente a gestores de topo, que é o segmento com o qual trabalho. Para aqueles que não se encaixam nesse segmento, fiquem tranquilos, pois muitos outros coaches profissionais que atuam no ambiente corporativo oferecerão a mesma oportunidade.
Este artigo foi publicado na edição de outono da revista Líder. Subscreva a Líder aqui.