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Home Artigos Tecnologia O espaço vai salvar-nos ou destruir-nos? Mercado, guerra e esperança

Tecnologia

O espaço vai salvar-nos ou destruir-nos? Mercado, guerra e esperança

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13 Outubro, 2025 | 8 minutos de leitura

O céu deixou de ser apenas mistério. Hoje é território, mercado e ameaça. A chamada ‘última fronteira’ está a encher-se de satélites, lixos e ambições. E, como em todas as conquistas da História, o espaço não é inocente: é geopolítica, é dinheiro e é guerra. Mas também pode ser mudança: talvez seja no espaço, com vista para as galáxias, que reencontremos a humildade de não possuir tudo, que deixemos de acumular e voltemos a ser mais próximos uns dos outros. Para Ricardo Conde, presidente da Agência Espacial Portuguesa, a lição é clara: «Olhamos para o espaço projetando-nos nele, tentando entender o universo e, talvez, a nós próprios.»

Foi nesta encruzilhada de ciência, economia e imaginação que se reuniram ainda, na Leadership Summit Portugal, Nini Andrade Silva (em remoto), arquiteta e designer de renome internacional, e  Miguel Gonçalves, comunicador de ciência, que moderou a conversa com a segurança de quem conhece cada coordenada.

5 mil satélites visíveis sobre as nossas cabeças

Miguel Gonçalves abriu o palco com a precisão de quem sabe onde quer aterrar: não em Marte nem na Lua, mas na Terra, para lembrar que o futuro cósmico se constrói a partir do chão que pisamos. Recordou efemérides — «os 69 anos do primeiro cabo telefónico transatlântico e os 51 do estudo que denunciou o impacto dos aerossóis no ozono» — para mostrar que o espaço e a Terra estão ligados desde sempre. Mas não ficou pela história: trouxe números que pesam. «A Morgan Stanley estima a indústria espacial em 1,1 biliões de dólares até 2040. A McKinsey vai mais longe: 1,8 biliões já em 2035», realçou.

Miguel Gonçalves é um comunicador de ciência, especializado em Astronomia e Exploração Espacial, conhecido por apresentar a rubrica “A Última Fronteira” na RTP

É este o ‘New Space’, como o batizou Laurie Garver, antiga vice-administradora da NASA: «a era em que o capitalismo chegou ao espaço». Elon Musk e a sua constelação de satélites Starlink já fazem do céu um tabuleiro de negócios — «e de luzes que assustam cidadãos, que confundem comboios de satélites com naves alienígenas», disse o apresentador. Com efeito, a União Astronómica Internacional avisa: no final desta década, em qualquer noite, teremos mais de 5 mil satélites visíveis sobre as nossas cabeças. Céus congestionados, órbitas privatizadas, e uma pergunta inevitável: a quem pertence o infinito?

Poder político e exploração de recursos

A palavra passou então a Ricardo Conde, que não fugiu à questão. «O espaço é uma arena de extensão geopolítica. Já não há território livre na Terra. A última fronteira é esta.» O presidente da Agência Espacial Portuguesa falou de duas motivações eternas: o poder político e militar, e a exploração de recursos — «as terras raras que alimentam a economia digital.» Para ele, não há como separar economia de segurança: «Se há economia, tem de haver defesa.»

Mas Ricardo Conde também trouxe a sombra que paira sobre esta corrida. O lixo espacial e os riscos ambientais começam a repetir no cosmos os erros cometidos nos oceanos. Miguel Gonçalves fez questão de interromper e citar o engenheiro português José Ferreira, que publicou um estudo devastador: a destruição de um satélite de 200 kg pode gerar 30 kg de nanopartículas de óxido de alumínio, que ao descer para a mesosfera reagem com o ozono. «Estamos a atirar para a próxima geração um problema gravíssimo.» O paradoxo é cruel: precisamos dos satélites que sustentam a internet, a navegação, até os frigoríficos inteligentes, mas cada lançamento abre uma ferida no planeta.

Ricardo Conde foi nomeado Presidente da Agência Espacial Portuguesa em 2020

E há mais. A corrida à Lua, prevista ainda para esta década, não é aventura romântica: é disputa de propriedade. Fala-se já de direitos sobre «picos de luz eterna» na superfície lunar, de habitats privados, de regras para mineração em asteroides, relembrou Ricardo Conde. Um espaço que nasceu sem dono está a tornar-se um condomínio fechado, com as mesmas assimetrias que conhecemos cá em baixo. «O espaço útil, até 500 quilómetros da Terra, está a ficar congestionado. Precisamos de regulamentação. Não por estratégia, mas por necessidade», sublinhou o presidente da AEP.

«Portugal só faz sentido se acrescentar algo ao contexto europeu.»

Agora, o espaço útil não é mais apenas um conceito abstrato. Entre as grandes agências, da NASA à Europa, do Japão à China, já se estabeleceram princípios básicos de coordenação. «Senão, qualquer dia nem conseguimos sair de um enxame de lixo espacial», alerta Ricardo Conde. E, no fundo, trata-se de cumprir o desígnio da espécie cósmica que pretendemos ser, enquanto tentamos perceber o papel de Portugal neste capítulo da economia e da exploração espacial.

Na verdade, o nosso país assumiu este ano a presidência do European Commercial Spaceport Forum. O aeroporto espacial de Santa Maria, já licenciado, terá em breve atividade comercial, apoiado por uma oferta educativa crescente em engenharia aeroespacial. «O setor espacial é economia de escala sem precedentes», explica Ricardo Conde. «Para um país pequeno, o segredo é cooperação internacional. Portugal só faz sentido se acrescentar algo ao contexto europeu.»

Assim, a posição atlântica de Portugal transforma-se em matéria-prima estratégica: o arquipélago pode ser a gateway para o espaço, um ponto de acesso suborbital que, nos próximos meses, permitirá à economia portuguesa inserir-se na nova corrida espacial. «Não há economia espacial sem acesso ao espaço. E um acesso acessível, eficiente, é absolutamente crucial», reforçou Ricardo Conde. A colaboração europeia, a reutilização de missões e a integração em grandes programas espaciais são a chave: Portugal contribui com sistemas e subsistemas, ainda que não lidere como Tier 1, mas participa de forma essencial.

Casa cheia no Salão Preto e Prata no Casino Estoril. 850 pessoas estiveram presentes no evento.

Um futuro galáctico com menos coisas

Da mesma forma, o futuro não é apenas tecnológico, é humano. A humanidade que vai à Lua ou Marte precisará de habitats, novas arquiteturas, de design e interiores pensados para a sobrevivência e o bem-estar. É aqui que entra Nini Andrade Silva, em remoto, com a sua visão de um futuro onde o digital e a natureza coexistem. Conde descreve: «Apresentei recentemente um hotel em Madrid, totalmente digital. A chave do quarto era uma pen drive. Imaginamos espaços onde o essencial — água, árvores, natureza — será valorizado, e o conforto se fundirá com o coletivo.»

A ideia é que, num outro planeta, a vida se torne mais comunitária, mais ligada à experiência e menos à acumulação. «O que vamos valorizar não será o que se vê, mas o que se sente», acrescenta. «As casas serão grandes, zonas comuns prevalecerão sobre espaços individuais. As experiências e os sentimentos substituirão o luxo do excesso.»

Nini Andrade Silva imaginou a humanidade no espaço

E mesmo com todas as tecnologias, a biologia humana permanece como nosso maior desafio. «O corpo não foi feito para a aventura espacial. Mesmo oito meses para Marte ou a permanência na Lua provocam alterações físicas profundas. A tecnologia é aliada, mas o corpo humano é ainda mais decisivo», alerta Ricardo Conde sobre esta ideia ainda ser distante.

Ainda assim, no horizonte, o futuro é híbrido: digital, comunitário, sustentável e poético.  O espaço não é apenas conquista; é uma lição de humildade, cooperação e imaginação. É onde a tecnologia, a economia e a poesia se encontram, e onde Portugal, pequeno mas estratégico, pode aprender a projetar-se no universo, sem esquecer o que nos torna humanos.

Assista ao momento completo na Líder TV:

Ricardo Conde, Nini Andrade Silva, Miguel Gonçalves – New Rules for Space and Beyond

Aceda à galeria de imagens completa aqui.

Todos os conteúdos estão disponíveis na Líder TV e nos canais 165 do MEO e 560 da NOS.

Marcelo Teixeira,
Colaborador

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